domingo, 22 de novembro de 2009

SE CUIDA DRÁCULA! LUA NOVA BATE RECORDE DE ESTRÉIA.


A Saga Crepúsculo: Lua Nova quebrou mais um recorde: o de maior bilheteria no primeiro dia de exibição. O longa com Robert Pattinson e Kristen Stewart lucrou R$ 126,2 milhões.

O resultado é bem superior ao então líder, Batman – O Cavaleiro das Trevas, que arrecadara R$ 116,5 milhões. Os resultados consideram apenas o circuito exibidor dos Estados Unidos.

Lua Nova já havia quebrado outro recorde: o de maior renda nas sessões da meia-noite nos Estados Unidos. A arrecadação do filme de vampiros foi de R$ 46.6 milhões, superior aos R$ 38.5 de Harry Potter e o Enigma do Príncipe.

No longa, depois de se recuperar do ataque de vampiros que quase a matou, Bella Swan (Kristen Stewart) decide celebrar seu aniversário com a família Cullen. Entretanto, um pequeno acidente durante as festividades, faz com que ela sangre, fato que se prova intenso demais para os vampiros, que decidem deixar a cidade para o bem dela. Inicialmente de coração partido, Bella encontra conforto em uma vida despreocupada, mas diversos perigos a aguardam.


Com a onda de Crepúsculo, um velho vampiro quer tirar a estaca do peito e voltar a mídia. Afastado do cinema há um bom tempo, ele sobrevivia com suas economias depositadas em um banco de sangue da Transilvânia. E pelo jeito, vai ter que continuar! Tu ja era Drácula, infelizmente, mas a tua saga é beeeem melhor! =X



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Para bailar isso aqui é BOMBA!

O que leva uma pessoa a fazer isso?



AI MEUS OLHOS!!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

MULHERES ENGANADAS TRANSAVAM COM FALSO DOENTE

Um tiozinho de Taiwan conseguiu enganar e levar para cama mais de 20 mulheres, dizendo ter uma doença raríssima e pouco conhecida nos anais (?) da medicina.

Hsu Shian-Ming fez um perfil em um site de relacionamentos e usou fotos de um jovem, bonitão, para passar cantada na mulherada.

Assim que elas caíam no golpe da foto falsa e davam o telefone, vinha a segunda parte de seu plano. Ele ligava para as mulheres e, no papel do filho gostosão, dizia que seu pai sofria de uma doença rara e que precisava de sexo constante para se manter vivo.

O pai, evidentemente, era ele mesmo, que marcava seus encontros em hotéis de Taipei.

A palhaçada veio por água abaixo assim que uma das suas vítimas começou a achar estranho o fato de nunca conseguir ver o tal do filho.


Também sofro dessa doença. Meu e-mail p contato é fcs_sl@hotmail.com. Me ajudem, please, garotas até 20 anos. Só me curo com no mínimo , três sessões diárias. Meu doutor, Gregory House, que me indicou isso! :P

LADRÃO PERDE NARIZ DURANTE ROUBO!


Um ladrão se deu bem mal em uma tentativa de assalto e acabou sem o nariz. O caso aconteceu em Tuscumbia, no Alabama (EUA) e a polícia diz que o assaltante foi mordido pela vítima durante o roubo.

Segundo os investigadores, o bandido teria invadido uma casa na John Street, em Tuscumbia, pegou um casaco e quis ir embora. Foi aí que o dono da casa acordou e partiu pra cima do gatuno e, de algum jeito, arrancou um pedaço do nariz dele na base da dentada.

O sargento da polícia de Tuscumbia, Jeremy Williams, diz que a coisa poderia ter sido pior.

- Nós sabemos que o suspeito tinha uma faca em seu bolso e estava com uma chave de fenda na mão. Foi uma situação mortal, disse o sargento Williams.

O nariz do bandido foi encontrado no chão da sala da casa e, numa checagem nos hospitais dos arredores, nenhum disse ter atendido nenhum sujeito sem nariz.

"O nariz foi preso, mas já se encontra em liberdade por falta de provas!"
Ninguém manda meter o nariz onde não é chamado! :P

domingo, 1 de março de 2009

Suspeito de terrorismo diz que foi torturado com sexo selvagem.




Um suspeito de ter participado dos ataques terroristas que mataram 173 pessoas em novembro do ano passado em Bombaim, Índia, denunciou ter sido torturado com sexo selvagem. Fahim Ansari disse que uma agente do FBI (polícia federal americana) fez sexo com ele contra a sua vontade. Ansari comentou acreditar que a policial agiu assim pelo fato de ele ser muçulmano.

O preso revelou que a americana fez um strip-tease diante dos seus olhos e abusou do seu corpo durante toda a noite, deixando marcas demordidas e chupões. Ansari disse, ainda, ter sido forçado a ver filmes pornôs.

domingo, 16 de novembro de 2008

Star Wars - Clone Wars - Prós e contras na técnica de animação

Não é a primeira vez que Star Wars vira animação. Além da Saga homônima dirigida por Genndy Tartakovsky e que passou recentemente no Cartoon Network, tivemos também, nos anos 80 a tosca série Droids.

Mas qual seria a grande vantagem de fazer uma animação de um filme live action? Simples: no mundo da animação não existem limites físicos para lutas, ângulos de câmera e o universo de possibilidades é expandido ao infinito. Imaginem essa possibilidade então num universo que já é fantástico por si só.

E Clone Wars atendeu essa expectativa? Em alguns pontos sim, em outros não.

Na cena da primeira batalha com Anakin mostrando toda a sua habilidade contra as máquinas do futuro império dando saltos gigantescos e desvios fora do comum ouvia o próprio Jovem Nerd comentando “Isso sim é que um Jedi”.

É verdade. A animação tornava possível intensificar a habilidade do lutador em relação aos filmes de carne e osso. Com isso as cenas de luta e as viagens de câmera tornavam Clone Wars uma aventura tecnicamente muito boa de ser vista.

Mas vale dizer que, nestes momentos, por se tratarem de movimentos muito rápidos (como a luta entre Anakin e Dooku) e planos muito amplos (todas as batalhas), não era necessário para o animador uma preocupação muito grande com detalhes de movimentos e afins.

E aí é que a coisa ficou um pouco decepcionante. A movimentação dos personagens nas cenas comuns, as caminhadas, nos closes, nos diálogos deixaram a desejar, os personagens ficaram meio robóticos, os movimentos um pouco duros demais.

Faltou uma aplicação que o “professor” John Lasseter sempre fala aos animadores do mundo: Os princípios da animação.

Estes são aquelas regrinhas que falam de aceleração, esmagamento, exageros… claro que não precisavam fazer um Anakin de olhos esbugalhados, mas algumas dessas aplicações feitas de forma bastante leve já dariam aos personagens e a movimentação do filme outra cara e Clone Wars ficaria com menos cara de animação 3d feita para a televisão.

Quanto ao design dos personagens, este sim agradou. Não era pra ser uma simulação do mundo real. Aliás, não faria sentido já que o próprio Lucas fez muito isso na Nova Trilogia.

O objetivo era mostrar que se tratava de uma nova linguagem para Star Wars e os personagens mantiveram um traço caricatural de seus atores originais, com uma textura que lembrava tinta acrílica. Com isso o aspecto dos personagens de Clone Wars lembravam e muito, bonecos pintados a mão.

Mas acredito que a tendência seja melhorar. Foi um dos primeiros trabalhos dessa equipe e pode ser que, caso exista alguma nova empreitada, esse trabalho vá melhorando. Já vimos isso com o ogro Shrek quando compararmos a técnica do primeiro filme com o segundo onde se nota uma evolução grande na movimentação dos personagens.

Aliás, acredito que se tivesse sido lançado na mesma época, esses pontos na animação não seriam tão notados assim.

No final das contas o que importa é o roteiro. O boneco pode ser até de palitinho, mas se a idéia for boa sempre arrancará aplausos do público. E Clone Wars deverá dividir um pouco as opiniões.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tokusatsu e não abro!

Vai dizer que você nunca parou para ver um seriado japonês?! De National Kid a Power Rangers, dos anos 60 até hoje, eles fazem sucesso entre a garotada e alguns marmanjões também. Ou você não ficou maluco com a primeira morte de Jiban? Torcendo pelo retorno do Ultraman à Terra? Doido para ver o final de Jiraya ou perturbado com a macumba o feitiço que aprisionava o Jaspion?

Vamos, então, sem nehuma pretensão, dar um giro pelos principais seriados live action japoneses, os Tokusatsu, seguindo uma tradicional divisão de “famílias” e seus principais personagens:

HENSHIN HERO

Começamos por um dos mais gerais e antigos gêneros de tokusatsu. Os heróis henshin são aqueles que precisam de uma transformação para se tornarem super.

NATIONAL KID

O principal expoente dessa família de heróis. Produzido pela tradicional Toei Company em 1960, o seriado foi encomendado pela empresa que viria a ser a Panasonic, na época National Eletronics (daí o nome do personagem), para alavancar as vendas. Fez mais sucesso no Brasil do que no Japão e acabou marcando uma geração. Sua luta contra os Incas Venusianos ou contra os Seres Abissais tinham muito de arte marcial que consideraríamos totalmente galhofa hoje. Assim como as roupas espaciais e o modo “pássaro planador” de voar.

LION MAN

Meio faroeste, meio samurai, Lion Man se passa no Japão feudal (?) e conta a história de Dan Shimaru, um jovem samurai que consegue se “transfigurar” num felino (?!), voando com seu jato propulsor (?!!) a base de uma pólvora especial (?!!!). Ok, o ano era 1973 e não podemos dizer que não era uma tentativa original.

CYBERCOP

O futuro era 1999 e lá policiais de elite usam armaduras tecnológicas para combater uma organização criminosa chamada Destrap, cujo aparente controlador é um computador chamado Fuhrer (!), na verdade um fantoche do Barão Kageyama, seu verdadeiro líder. Os Cybercop (é assim mesmo, no singular) eram cinco policiais que usavam as unidades Júpiter, Marte, Saturno, Mercúrio e Vênus (que seria da policial Tomoku, mas que não chegou a ser construída). O enredo muito bem fechado chegou a ter um interessante plot twist no meio envolvendo um dos seus inimigos, chamado Lúcifer. Foram 34 episódios produzidos pelos estúdios Toho, entre 1988 e 1989.

ULTRAMAN

Pela imensa gama de heróis Ultra, tornou-se quase um gênero sozinho. Poderia, claro, ser encaixado em uma das outras famílias, mas os Ultra foram os mais populares heróis tokusatsu do Japão, continuando a ser produzidos desde a década de 60 até hoje.

ULTRAMAN

Um alienígena vindo da galáxia M-78 choca acidentalmente sua nave com a do oficial Hayata, da Patrulha Centífica. Hayata morre, mas ressucita ao receber a energia vital do alienígena, assim como a sua Cápsula Beta, artefato catalizador com o qual Hayata se transforma no Ultraman. Quem não se lembra do desespero que dava quando o timer colorido colado no peito do Ultra começava a piscar – o que indicava que a bateria estava indo para o saco – e obrigava o herói a voar até o sol para recarregar?!

ULTRASEVEN

Vindo da mesma galáxia – M78 – Ultraseven vem à Terra especificamente para combater monstros espaciais, assumindo o nome de Dan. Contam que o episódio número doze foi proibido no Japão por fazer menção a bombas atômicas, o que ainda era uma ferida demasiado dolorida para os nipônicos. Foi o terceiro na cronologia de Ultras (Ultra Q – 1966, Ultraman – 1966, Ultraseven – 1967).

SPECTREMAN

E qual era aquele cujo vilão era um macaco loiro-chanel? Spectreman! Era para ser uma cópia tosca dos Ultra, mas a P-Production conseguiu tornar Spectreman um clássico, graças ao roteiro mais humano e chamativo. Kenji, seu nome terráqueo, se alista no Grupo Anti-poluição e passa a defender a Terra dos monstros criados e manipulados pelo mutante símio Dr. Gori – cientista genial e maluco, cuja dublagem no Brasil era feita por ninguém menos que Carlos Seidl, o Seu Madruga do Chaves – e seu assistente gorila, Karas – voz de Potiguara Lopes, o Professor Lingüiça, digo, Professor Girafales. Ah, a Nebulosa de seu povo, os Dominantes, era a 71 (número que também foi o ano de sua estréia no Japão).

Obs.: As classificações se entrecruzam e não são definitivas. Os Ultras e o Spectreman, por exemplo, podem ser encaixados na categoria Kyodai Hero, que engloba os heróis que podem ficar gigantes para combater monstros idem.

KAMEN RIDER

Ou Motoqueiro Mascarado, traduzindo para o português, é outro personagem que de tão famoso tornou-se quase um gênero. Foi criado pelo lendário Shotaro Ishinomori para ser a princípio um mangá, mas em 1971 a Toei Company produziu o seriado. E pegou. Foram nada menos que 93 episódios em três anos e mais de quinze séries sucessoras com novos Kamen Riders.

KAMEN RIDER (original)

Takeshi é capturado por uma organização criminosa chamada Shocker e submetido a uma cirurgia que iria transforma-lo num soldado cibernético. Antes de sofrer uma lavagem cerebral, ele acorda e foge, não sem levar consigo suas novas capacidades, que usa na luta contra a organização. Nasce o Kamen Rider (que mais tarde se chamaria “número 1” , pois outro garoto é sequestrado e salvo também na hora agá, assumindo o posto do primeiro e virando o “número 2”). Foi produzida de 1971 a 1973.

BLACK KAMEN RIDER

Fãs de tokusatsu que me perdoem, mas a “inversão” da palavra “black” no título em português ficou bem melhor. No Japão, Kamen Rider Black, foi produzido já entre 87 e 88 em 51 episódios, mais dois filmes. O enredo era um pouco melhor. Os irmãos de criação Issamu e Nobuhiko são sequestrados pelo culto Gorgom, que os submete à cirurgia que os transformará em Imperadores Seculares. Issamu escapa antes da tradicional lavagem cerebral, mas não consegue salvar seu irmão, que se torna Imperador Secular, nomeado Shadow Moon, seu arqui-inimigo. Chegaram a chamar o personagem de Blackman por aqui e aí eu concordo que pisaram na bola…

METAL HERO

Talvez o gênero de maior sucesso por aqui. Como o nome diz, trata-se de um herói que veste uma armadura de metal, aço ou qualquer liga que o valha, venha ela do espaço ou não, e que pode pilotar uma nave que se transforma em robô gigante, que ele também pilota. Lembrou de alguém?! Então lá vai:

JASPION

Ok, Jaspion merece uma coluna à parte, mais detalhada, por ter sido o verdadeiro precursor da onda japonesa, seja de seriados ou animes, que se viu depois por aqui. Por hora, basta saber que seus episódios foram produzidos entre 1985 e 1986, pela Toei Company (os caras não erram nunca) e que o nome original do personagem era Juspion, uma junção das sílabas iniciais e finais da expressão justice champion. Volte sempre e você verá uma coluna dedicada especialmente ao guerreiro prateado, seu mega robô-nave, Daileon, e seu inimigo mortal que era os córneos do Darth Vaider, Satan Goss.

JIRAYA

Todos os heróis japoneses carregam um pouco da cultura samurai em si, mesmo que inconsciente. No entanto, em Jiraya a cultura samurai e ninja é referência totalmente descarada. O órfão Toha Yamashi recebe de seu mestre e pai de criação, Totsuzan Yamashi, a missão de proteger Pako, o tesouro espacial (ajudando a guardar a metada da escritura que revela onde está escondido o tesouro) e lutar contra os Feiticeiros, clã de ninjas comandado por Oninin Dokusai. Para isso, Jiraya tem de aprender a controlar o seu poder interior e a manejar a poderosa Espada Olímpica (originalmente Jikkou Shinkuu Ken, que quer dizer algo como Espada do Vácuo Luminoso Magnético, vai entender o “Olímpica” em português…). Quem não se lembra de Jiraya treinando para cortar seu reflexo no espelho?! Outro sucesso da Toey Company, produzido entre 1988 e 1989, com 50 capítulos.

JIBAN

Um policial morre defendendo a cidade de criminosos, mas é “ressucitado” e “reconstruído” como um ciborgue. Robocop? Não, Jiban! O atrapalhado policial Naoto Tamura continua sua luta contra os monstros da Organização Biolon e segue em busca da garotinha Ayumi, que revela-se – spoiler! – sua irmã. Outra da Toey Company, produzida de 1989 a 1990, e transmitida quase que simultaneamente para Japão e Brasil, veja você! Um dos episódios mais dramáticos e marcantes é aquele em que Jiban é covardemente atacado por três inimigos, perde um braço e morre (calma, ele acaba ressucitado ainda mais armado e poderoso). Curiosidade: apesar de parecer um plágio de Robocop, a idéia de um ciborgue criado a partir de um humano não é tão nova assim. Desde Frankstein eles estão aí. Há, inclusive, um anime japonês chamado O Oitavo Homem, da década de 60, que trata de um ciborgue criado a partir de um policial. Toma aí, Robocop!

SUPER SENTAI

São as séries baseadas em equipes de três ou mais (geralmente cinco) integrantes. Normalmente liderados pelo guerreiro vermelho, cada integrante tem uma habilidade e uma cor. Para vencer os inimigos precisam sempre se juntar, seja cada integrante, ou seus robôs, criando um robô só (chamado mecha), muito maior e mais poderoso. Um dos mais famosos no Japão foi o Google V (baseado em pedras Rubi, Esmeralda, Safira, Diamante e Opala), mas que não fez tanto sucesso por aqui quanto:

CHANGEMAN*

O Esquadrão Relâmpago Changeman, em conjunto com Jaspion, ajudaram a abrir o mercado brasileiro para os tokusatsu. Até música do Balão Mágico foi feita sobre eles. O time era baseado em animais míticos: Dragão (vermelho), Grifo (negro), Pégaso (azul), Sereia (branco-rosa) e Fênix (rosa-branco) e, juntos, os changemans compunham o Change-Robô, mecha que lutava contra os monstros gigantes que assolam Tóquio.

Suas armas eram as pistolas lasers que viravam espadas e escudos (cuja junção em formações bumerangue ou pentágono poderia resultar num ataque mais poderoso) e a Power Bazuca, manejada pelos cinco changemans ao mesmo tempo. A personalidade dos changemans era bastante definida e marcante. O Change Dragon, por exemplo, era o líder e, por isso, chegava a ser triste de tão sério. O Change Grifo era o galã, sempre penteando o cabelo displiscentemente. O Pégaso era o mais infantil e carismático (quem não se lembra dele derrotando um dos inimigos com a sua cantoria desafinada?!). A Sereia é a musa perfeita e a Fênix, a revoltada. Foram produzidos 55 episódios entre 1985 e 1986, por uma empresa pequena que você nunca ouviu falar chamada Toei Company…

FLASHMAN

A partir daqui foi tudo mais do mesmo. Os Flashman eram crianças terráqueas que foram raptadas e levadas para os confins do universo. Salvos pelo povo Flash, passaram seus vinte anos treinando e se aperfeiçoando, um em cada satélite do planeta. A característica de cada guerreiro está baseada no satélite em que treinou, mas isso não importava muito quando eramos crianças.

O que valia mesmo era que o líder era o Red Flash, o mais legal era o Blue Flash, tinha o engraçado Green Flash, a coadjuvante Pink Flash e a inteligente Yellow Flash, que é a única a descobrir quem eram seus verdadeiros pais. Arrebatou muitos fãs ávidos por estruturas parecidas com a dos Changeman, por ser mais simples e envolvente. Os Flashman foram produzidos entre 1986 e 1987, por você sabe quem…

POWER RANGERS

Um salto de sete anos e chegamos aos anos 90. Mais especificamente 1993, quando Haim Saban, empresário egípcio, comprou os direitos de um dos muitos tokusatsu da Toei, o Jyuranger, baseado em dinossauros (que estavam em alta, após Jurassic Park). Muito fã de tokusatsu o critica até hoje pela guinada que ele deu. Para ganhar o público americano, Saban reescreveu o seriado, trocando os atores japoneses por atores americanos, e deu a ele o nome Mighty Morphin Power Rangers.

O sucesso foi estrondoso e outra grande leva de fãs de tokusatsu o elogia por ter inserido no mercado americano um gênero de série para o qual torciam o nariz. Prós e contras colocados, a verdade é que os Power Rangers tornaram-se a série japonesa (ou meio japonesa) de maior sucesso no mundo. Tanto que desde 2002 a Disney comprou os direitos e continua produzindo até hoje. Também é verdade que após tantas trocas de elenco (eu mesmo, lembro malemá do primeiro), a coisa se tornou meio maçante, praticamente uma Malhação.

As primeiras temporadas, que podemos chamar de “clássicas”, eram as mais interessantes. Temos a aparição de Zordon, espécie de mestre tridimensional, que recruta os colegiais Jason (vermelho), Zack (preto), Billy (azul), Trini (amarelo) e Kimberly (rosa) para defender a Angel Groove e o mundo. Vemos Rita Repulsa, a vilã, cair de seu exílio pronta para tentar dominar o universo. Temos o primeiro contato com as Moedas do Poder, catalisadores através dos quais eles “morfavam”, neologismo que pegou e que dava nome ao ato de se transformar em ranger. Conhecemos os Dinozords, os robôs gigantes de cada ranger. Eram o Tiranossauro, o Mastodonte, o Triceratops, o Tigre Dentes-de-Sabre e o Pterodáctilo. Juntos formavam o Megazord, o Zord mega-boga dos rangers. Durante a temporada, um ranger verde é convocado e enfeitiçado por Rita para destruir os Power Rangers, mas logo Tommy, seu nome humano, escapa e passa a integrar a equipe do bem, como o ranger verde.

É claro que a história vai muito além disso e continua até hoje com suas dezenas de variações (Turbo, Força do Tempo, Wild Force, Ninja Storm, etc), mas sem muita novidade. As primeiras temporadas foram as que deram origem a dois filmes e um sem número de jogos de video game e até fliperamas!

Então é isso! De National Kid a Power Rangers demos uma pincelada nas principais famílias de Tokusatsu e relembramos os heróis que fizeram nossa infância mais divertida. Mas não se engane, honorável leitor! Os seriados são clássicos, marcaram gerações, mas não passam na “regra dos 15 anos”! Portanto, NUNCA-JAMÉ tente assisitir novamente levando a sério como você levava no passado. Afinal de contas, uma bruxa cujo encanto era “berebekan katabanda, berebekan katabanda, berebekan katabanda… KIKERÁ!” assustou muito garoto medroso, mas hoje seria motivo de riso… Ou não!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A culpa é de quem batiza

Faz tempo que seriados estadunidenses são exibidos em terras tupiniquins, mas um problema sempre assolou nossas emissoras: vale a pena manter o nome original, mesmo que exija uma “interpretação lingüística”?

A solução, claro, foi criar títulos (ou subtítulos, mantendo o nome original) em português. Eles devem resumir a série e ainda ser comercialmente viáveis. Uma tarefa e tanto.
Claro que alguns casos são exemplos de como se pode errar a mão…

LISTA DA VEZ
UMA LISTA DO BARULHO

10 – ALF, O ETEIMOSO

Um alienígena estranho com uma família tradicional americana. Uma comédia bacana, um boneco bem articulado, mas como vender isso aqui, se o nome do seriado é o nome do ET? Ôpa… ET! Um trocadilho bacana com “ET”? “É Teimoso”! Uau, hein.
Não precisei de muito esforço para ver que foi uma idéia infeliz.

09 – SMALLVILLE, AS AVENTURAS DO SUPERBOY

Esse é um título que ainda pode dar problema. Criado para todos identificarem (afinal, o que seria Smallville?) e para fazer uma ligação com Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman, esse subtítulo se tornou perigoso a partir do momento em que as famílias dos criadores do Super estão processando a DC, dona do herói, por direitos autorais do nome “Superboy”. Por conta disso, o Superboy atual dos quadrinhos já foi morto. E esse título?

08 – UM MALUCO NO PEDAÇO

Como vocês notarão nessa lista, o SBT é campeão de títulos “incríveis”.

Um Maluco no Pedaço é estrelado por um jovem Will Smith, que ainda era um rapper iniciante que usava como nome artístico o codinome Fresh Prince. Como na história ele se muda para Bel-Air, nada mais natural que a série se chamar Fresh Prince of Bel-Air. Mas como explicar isso? Mais fácil estereotipar as atitudes de Smith e colocar uma gíria para parecer descolado…

07 – A LEVADA DA BRECA

Punky Brewster é uma série que conta a triste história de Punky, abandonada pelos pais, que acaba sendo encontrada por um velhinho que era bravo, mas acabou derretendo e ficando bonzinho.
Lindo.

E O QUE “A LEVADA DA BRECA” TEM A VER COM ISSO?!?

Punky aprontava? Sim. Mas “levada” chega a ter uma conotação de criança mal-educada, coisa que Punky raramente era. E “breca” foi a gíria que encontraram na época? Espero que não, já que existe um filme chamado A Levada da Breca. De 1938.

06 – VIDA DE ARTISTA

Existiu um seriado chamado Friends. Após seu final, os produtores seguiram com um personagem, Joey. Por conta do sucesso de Friends, o nome Joey foi suficiente para chamar a atenção do público. Infelizmente, isso não salvou a série na segunda temporada.

O SBT comprou Friends e começou a passar em seus horários malucos. Antes mesmo de seu final, comprou Joey e decidiu passar numa faixa noturna que chamou de – prepare-se – “Ataque de Risos”.

Porém, a série perdeu o chamativo (o nome) quando foi rebatizada de Vida de Artista. Ou seja, poderia ser um seriado sobre o cotidiano da Lindsay Lohan (bebida, droga, calcinha, clínica) que o nome ainda serviria. Ficou sem identidade.

05 – LANCES DA VIDA

“-One Tree Hill é um seriado adolescente, com namoros, desencontros, etc.
- Então que nome vamos colocar?
- Um dos personagens joga basquete.
- Basquete… basquete… Já sei, lance!
- Mas tem que ter um toque filosófico.
- Lances DA VIDA!
- Uaaaaaaau! Excelente!”
Ou foi isso ou é tiração de sarro.

04 – MULHER-GATO

O título se encaixaria perfeitamente no seriado Birds of Prey, se não fosse o fato de que NÃO TEM A MULHER-GATO NELE!
A série é protagonizada pela filha do Batman (que aparece ridículo no piloto) e Mulher-Gato, e possui uns poderes meio bizarros, contando com a ajuda da Oráculo para resolver crimes em Gotham.
Enfim, é algo que supera o filme protagonizado por Halle Berry.

03 – VERONICA MARS, A JOVEM ESPIÃ

Partindo do princípio que Veronica é uma detetive, e não espiã, nem tem muito o que explicar.

02 – JOVENS BRUXAS

Se até agora o SBT foi o campeão de presença, chegou a hora da Globo. Essa raramente traduz os nomes dos seriados (Lost é Lost, e 24 virou 24 Horas já que o título “24” sozinho poderia não fazer sentido). Mas quando traduz…

O filme The Craft mostra quatro amigas desenvolvendo habilidades através da bruxaria, e viram o colégio de cabeça pra baixo ao som de uma cover de The Smiths (a música “How Soon is Now?”, cantada por Love Spit Love, mais precisamente). O filme ganhou o título “Jovens Bruxas”.

Aí surge um seriado sobre três irmãs, já adultas, que descobrem que são feiticeiras, e das fortes, e vão defender o bem derrotando demônios. Os problemas: surgiu na mesma época do filme e sua música-tema era…”How Soon is Now?”, cantada pelo Love Spit Love.

“Bingo! É a mesma coisa! O seriado é continuação do filme!”, gritou alguém na Globo. E o seriado ficou com o mesmo nome do filme.

01 - BARRADOS NO BAILE

Bom, Beverly Hills 90210 fala de um grupo de amigos que mora em Beverly Hills, e 90210 é seu CEP. Eles ficam em namoricos, casamentos, problemas no trabalho, na escola, etc…

Mas ninguém é barrado em baile algum. Aliás, eles promovem o baile. Eles moram em Beverly Hills.

Até hoje eu quero saber quem teve essa idéia pra esse nome. Porque, no mínimo, viu o seriado errado. Talvez algum episódio repetido de Super Vicky

Oi?

Lembrando que existe o blog Fala Série (http://falaserie.blogspot.com/), que conta com colaboradores, onde os episódios são analisados.

Fã de Lost vai no Dharma Day!


A Iniciativa Lost anunciou a realização da Dharma Day, um dia de palestras e discussões sobre a série LOST.

O evento conta com o apoio de vários sites e blogs ligados à TV e à série.

O evento acontecerá na Livraria Cultura do Shopping Market Place, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 902 - São Paulo/SP, e começa às 14h, no dia 14/9 (mas 14 não é um dos números malditos, é?).

Confira a programação:

  • 14h30 - “ORIENTAÇÃO” — Abertura - Boas vindas, sobre o evento, sobre o grupo organizador, sobre os futuros eventos
  • 14h45 - “ANTERIORMENTE EM LOST” — Debate sobre as primeiras 4 temporadas -
  • 15h30 - “ESTAÇÃO NET” — Debate Lost e Internet (ARGs e comunidades de fãs na Rede)
  • 16h00 - “ESTAÇÃO AUDIOVISUAL” — Vídeos e fotos da Internet
  • 16h30 - “ESTAÇÃO DUALIDADE” — Debate - Temas recorrentes (Conflitos pais e filhos, Bem e Mal, Jogos etc.)
  • 17h00 - Intervalo / ESTAÇÃO SPOILER — Debate sobre Spoilers das próximas temporadas
  • 17h30 - “ESTAÇÃO TEORIAS” — Debate - Teorias quase certas X Teorias absurdas
  • 18h00 - “ESTAÇÃO MISTÉRIO” — Palestra sobre os mistérios e respostas de LOST
  • 18h30 - “ESTAÇÃO MEGA LOTTO JACKPOT” — Concursos + Sorteios
  • 19h00 - “FALHA DO SISTEMA” — Final - Aberto a bate-papo

A entrada é livre, mas só tem 100 lugares, então tem de correr!

Para quaisquer dúvidas, acesse o site: www.dharmaday.com.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Os 25 jogos mais clássicos de videogame

O site Entertainment Weekly lançou uma lista com os 25 jogos de videogames mais clássicos dos últimos 25 anos. Confira a lista abaixo:

25. SHADOW OF THE COLOSSUS - PS2 (2005)



















24. TONY HAWK’S PRO SKATER 2 - PlayStation (2000)














23. DEUS EX - PC (2000)














22. SUPER METROID - SNES (1994)

















21. STARCRAFT - PC (1997)














20. GEARS OF WAR - Xbox 360 (2006)














19. SID MEIER’S CIVILIZATION II - PC (1996)












18. HALF-LIFE - PC (1998)














17. SIM CITY - Macintosh and Amiga (1989)












16. GRAN TURISMO - PlayStation (1998)














15. CHRONO TRIGGER - SNES (1995)

















14. RESIDENT EVIL 4 - GameCube (2005)














13. FINAL FANTASY VII - PlayStation (1997)














12. SUPER MARIO GALAXY - Wii (2007)














11. HALO: COMBAT EVOLVED - Xbox 360 (2001)














10. METAL GEAR SOLID - PlayStation (1998)














9. GRAND THEFT AUTO IV - PS3 and Xbox 360 (2008)














8. GOLDENEYE 007 - N64 (1997)














7. SUPER MARIO KART - SNES (1992)
















6. STREET FIGHTER II - SNES (1991)
















5. GUITAR HERO - PS2 (2005)














4. SUPER MARIO WORLD - SNES (1991)

















3. DOOM - PC (1993)












2. LEGEND OF ZELDA: OCARINA OF TIME - N64 (1998)














1. TETRIS - PC (1985)